EAD: avanços, desafios e oportunidades
Seja abaixo Trecho desta Maravilhosa reportagem. Desde Já agradeço ao nobre e estudioso aluno Claudio Júnior do 8º período de Administração de Empresas da Unopar/Uniafra-Arapiraca/Alagoas.
VIRTUAL
Antonio Rocha Jr., no polo presencial onde assistia a aulas à distância. Ele tirou o primeiro lugar no Enade 2008
Antonio Rocha Jr., no polo presencial onde assistia a aulas à distância. Ele tirou o primeiro lugar no Enade 2008
Antonio Edijalma Rocha Jr., de 41 anos, é a cara do novo ensino à distância brasileiro. Ele voltou para a sala de aula 18 anos depois de ter se formado em um curso técnico. As tarefas de gerente de planejamento – ele trabalhava em uma fábrica de calçados em Jaú, no interior de São Paulo – e de pai o impediam de realizar a vontade antiga ter uma graduação. “O tempo foi passando e perdi o pique de estudar. Mas sempre quis fazer faculdade”, diz. Encontrou a oportunidade de estudar de novo no ensino à distância. O curso de gestão de produção industrial, oferecido por uma universidade no Paraná, durou dois anos e meio, de janeiro de 2006 a julho de 2008. Comparando o ensino à distância com o curso técnico presencial, que fez há quase 20 anos, Rocha aponta uma grande diferença. No primeiro, a preocupação era com o diploma. No segundo, com a concorrência. “Isso fez com que eu me esforçasse para aprender mais.” Em 2008, após se formar, Rocha foi convocado para fazer o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), aplicado a quase 2 mil alunos de ensino superior – tanto à distância quanto presencial. Ficou em primeiro lugar, com nota 80,3 (a média foi de 45, em 100 pontos possíveis).
O resultado garantiu a Rocha uma bolsa de estudos para fazer pós-graduação à distância em engenharia de produção, no valor de R$ 3 mil. Ele começou em março. Hoje, Rocha dá consultoria para empresas e é professor técnico no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).
Melhorar de vida, como Rocha, é o objetivo do mais de meio milhão de estudantes brasileiros matriculados em cursos pela internet. Eles assistiram a aulas por TV via satélite ou pela internet, fizeram trabalhos em grupo, valendo nota, em salas de bate-papo on-line, acessaram livros em bibliotecas virtuais para estudar para a prova e tiraram dúvidas sobre o que iria ser cobrado no teste por e-mail. No ano passado, 302 mil pessoas se matricularam em cursos on-line (cerca de um sétimo do total de matrículas do país).
Os adeptos do ensino à distância formam uma multidão que cresceu mais de 600% entre 2005 e 2008. A febre começou com cursos técnicos e de especialização. Trata-se de um fenômeno mundial, turbinado pela valorização do ensino. Muita gente está em busca de conhecimento, porque sentiu que ele garante mais oportunidades.
O fenômeno brasileiro vem sendo puxado pela oferta de diplomas de graduação. Segundo o censo da Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed), obtido com antecedência por ÉPOCA, havia 649.854 pessoas fazendo cursos de ensino superior on-line em 2009 – mais de 80% delas em graduação. Escolas tradicionais, como a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp), passaram a oferecer cursos.
Pena que não tenho como disponibilizar a reportagem na íntegra, pois está em material impresso, porém posso compartilhar caso alguém queira impressa.
Mas vamos a outros dados que são de extrema acuidade na reportagem
1- Característica essenciais para seguir um curso a distância: Motivação, Disciplina, Organização e Gosto pela leitura.
2 - Cinco conselhos para escolher sua faculdade: a) Cheque no site do MEC - www.mec.gov.br/ - se a Instituição e o Polo são credenciados; b) Visite o Polo, peça para assistir a uma aula, converse com os alunos, confira se são oferecidos itens obrigatórios pelo MEC: biblioteca física e computadores com banda larga, laboratórios para cursos específicos; c) Cheque se a Instituição é séria no curso presencial; d) Verifique se o computador, os programas e a conexão banda larga de sua casa suportam o aparato tecnológico do curso e d) Investigue se os tutores com quem você terá mais contato têm formação na área. Os melhores são no mínimo especialistas.
FONTE: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI166879-15259,00-COMO+TIRAR+SEU+DIPLOMA+PELA+INTERNET+TRECHO.html
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