terça-feira, 28 de setembro de 2010

domingo, 26 de setembro de 2010

Congresso

O VII Encontro Virtual de Documentação em Software Livre (EVIDOSOL) e IV Congresso de Linguagem e Tecnologia (CILTEC online), que ocorrerá de 16 a 18 de novembro, recebe submissões de resumos para apresentação de comunicações até o dia 10 de outubro e, para "ouvintes", inscrições até 16 de novembro de 2010.

O debate será em torno do diálogo entre linguagem e tecnologia apresentando resultados de pesquisas e relatos de experiências dentro desse eixo temático. Os trabalhos serão agrupados em torno das trilhas ou linhas: divulgação de software livre, documentação em software livre, linguagem e tecnologia, hipertexto, produção textual no computador, jornalismo na Internet, blogs e wikis, ensino na Internet, comunidades virtuais e cultura livre.

Podem ser encaminhados resumos em português, espanhol, inglês e italiano.

O evento acontecerá virtualmente em canais de chat (IRC) e é gratuito. Todos os participantes terão direito a certificados. Veja a programa de conferências e mesas redondas, abaixo:

Conferências e mesas redondas confirmadas:
Héctor Colina (Projeto Canaima, Venezuela),
Leandro Chemalle (Associação Brasileira de Estudantes de Educação a Distância),
Vitorio Furusho (Diretoria de Tecnologia da Informação - DTI)


Mesa Redonda: Pesquisa Acadêmica na Web
Profa. Suely de Brito Clemente Soares (FEBAB)
Profa. Eloísa Príncipe (IBICT-Rio)

Mesa Redonda: Libras Livre
Profa. Elidéa Lúcia Almeida Bernardino (UFMG - Núcleo de Libras)
Profa. Rosana Passos (UFMG - Núcleo de Libras)

Dúvidas podem ser enviadas para: evidosol@gmail.comEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.



FONTE: http://gkosmos.com/evidosol/



segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Congresso Acadêmico 2010

 

 

 

Congresso Acadêmico 2010 está com inscrições abertas

Excelência Acadêmica com Inclusão Social é o tema central do VII Congresso Acadêmico, que está com inscrições abertas até 30 de setembro. O evento acontece entre os dias 18 e 23 de outubro com o objetivo de promover o intercâmbio científico entre os Campi Maceió, Arapiraca e do Sertão da Universidade Federal de Alagoas
Imagens
A exemplo das edições anteriores, além da apresentação de estudos científicos em diversas áreas do conhecimento, o congresso constará também com programação artístico-cultural envolvendo em atividades simultâneas unidades acadêmicas e de Ensino a Distância (EaD) e polos de expansão de ensino superior da Universidade Federal de Alagoas.
As inscrições ocorrem até o dia 30 de setembro através do endereço eletrônico  do Congresso Acadêmico. O login de acesso é o CPF e a senha é a mesma do Sistema Acadêmico (quem ainda não acessou o Sistema Acadêmico - a senha são os primeiros 6 dígitos). Qualquer dificuldade, entrar em contato com o NTI.
 O congresso tem a coordenação geral do vice-reitor Eurico Lôbo, que semanalmente, às quintas-feiras, no horário da manhã, vem reunindo a comissão organizadora, formada por dois representantes de cada unidade acadêmica,  de cada Unidade de ensino do interior, da EaD, representação estudantil, Programa de Estudantes/Convênio de Graduação (PEC-G ),Pró-reitoria de Extensão, Pró-reitoria Estudantil  e da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação. Também integra a Comissão, um representante do 5º Colóquio Nacional de Epistemologia da Educação Física, evento que será sediado no campus Maceió durante o evento.
“O Congresso Acadêmico é um evento consolidado, envolvendo a comunidade universitária e o público externo neste grande momento de aprendizagem, debates e troca de saberes”, diz Eurico Lôbo. Mais de dois mil trabalhos foram inscritos na edição 2009, distribuídos nas categorias de monografia, trabalho de extensão, pesquisa, Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), palestra, mesarredonda, minicurso, oficina, dentre outras, totalizando mais de seis mil autores, entre apresentadores e orientadores.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Apresentação de pesquisa em Pernambuco

Nesta quinta-feira às 15 horas estarei apresentado no Congresso Nordestino de Extensão Universitária com meu amigo e pesquisador Charles Allin, estudo sobre "A aplicabilidade do Material Didático na EAD" onde enfatizamos o processo interacional das Webaulas conforme percepções dos aprendizes.

Devido ao mapeamento da pesquisa que será explanado, fiquei um pouco ausente, mas já estou retornando as nossas interações colaborativas em rede. Posteriormente, postarei aqui, resumo e pesquisa detalhada para apreciação de todos.

domingo, 12 de setembro de 2010

ENTREVISTA























Professora Eliane Schlemmer fala do potencial do Second Life para a Educação

Entrevistada

O Second Life é um software que propicia a experiência de, como o próprio nome diz, uma segunda vida em um ambiente virtual e tridimensional, muito parecido em alguns aspectos com o existente na vida real. Trata-se de um simulador que tem sido bastante usado para entretenimento e formação de redes sociais e comerciais. Ele foi criado em 2003 pela empresa norte-americana Linden Lab, e seu download pode ser feito em seu site oficial (em inglês). Segundo Eliane Schlemmer, o Second Life também pode ser usado para a Educação. Vamos conferir o que ela tem a nos dizer?
1 - Por que as pessoas se sentem tão atraídas pelos ambientes virtuais?

As pessoas são atraídas pela novidade. A primeira aproximação normalmente se dá pela curiosidade. Esses ambientes são dinâmicos e ampliam as possibilidades de comunicação, propiciando a interação on-line, a conexão entre as pessoas. O ser humano tem necessidade de se encontrar, de se relacionar, mesmo que de forma digital virtual, e esses ambientes permitem “encontrar o outro”, possibilitam novas formas de convivência, que são de natureza digital virtual, o que acaba por alimentar essa curiosidade, provocando um processo de familiarização com o ambiente. É nesse momento que o usuário precisa ver as possibilidades que a tecnologia oferece, ou seja, para que permaneça nesse espaço depois de sanada a curiosidade inicial, é necessário que perceba utilidade, encontre o que veio buscar. Assim, por exemplo, uma pessoa que está em busca de amigos e entra numa comunidade de relacionamentos como o Orkut, ou mesmo o Second Life, encontra o que procura lá. Essa experiência positiva vai alimentar o desejo de voltar novamente àquele espaço, de forma que ele se torna um espaço para o viver e para o conviver.
Outro motivo pelo qual as pessoas se sentem atraídas são vantagens, as facilidades, a rapidez e a segurança. Por exemplo: eu posso conversar com um amigo distante ou com uma pessoa da família que reside em outra cidade/estado/país de forma fácil, rápida, segura e econômica, utilizando, por exemplo, um comunicador instantâneo como o MSN, o Skype, o GTalk, dentre outros, o que me permite, além de me comunicar de forma textual, ver a pessoa e conversar com ela. Posso ainda, utilizando ambientes virtuais, fazer um curso on-line, sem precisar me deslocar até uma universidade e com flexibilidade de horário para estudar.

2 - Que recursos uma instituição de ensino poderia oferecer por meio do Second Life (SL)?
Instituições de ensino dos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Portugal e também do Brasil, dentre outros países, estão investigando as potencialidades dessas tecnologias para os processos de ensino-aprendizagem.
Pesquisadores identificam a tecnologia de mundos virtuais em 3D, como o Second Life, como a evolução da educação a distância. Segundo especialistas, o Second Life será o marco de uma nova era na Internet.
Além da oferta de cursos na modalidade a distância, há também a possibilidade de desenvolver pesquisas, conforme os exemplos mostrados a seguir:
• A Faculdade de Direito da Universidade de Harvard, EUA, começou um curso em que algumas aulas são dadas numa sala virtual.
• Na Universidade Goldsmiths, Londres, Inglaterra, os estudantes de arte apresentaram seus trabalhos de formatura no SL.
• A Universidade de Aveiro realizou um workshop sobre comunicação, educação e formação no Second Life. Criou ainda um campus virtual para e-learning em várias disciplinas. O projeto Second UA conta com um espaço já concluído, o Aularium, sala de aula virtual em que já foi dada matéria real. Há também um balcão de atendimento virtual, o InfoZone, o Second Caffé, o Auditorium, o Showroom e o Scriptorium.
• A escola de idiomas LanguageLab, sediada em Londres, Inglaterra, oferece aulas virtuais de inglês e espanhol. A escola receberá, a partir de setembro, os avatares dos estudantes em sua ilha no mundo virtual, onde uma cidade inteira foi construída. Os avatares encontrarão seus professores para atividades nos hotéis, bares, clubes, escritórios e lojas detalhadamente realistas, e os estudantes e professores falarão uns com os outros utilizando uma tecnologia VoIP (voz sobre IP).
No Brasil, temos algumas experiências, tais como:
• O Anhembi Morumbi, localizado na Ilha Brasil, realizou um evento para estudantes do Ensino Médio que desejavam conhecer de perto o dia-a-dia das profissões, tirar dúvidas e descobrir curiosidades sobre as mais diversas possibilidades de carreira.
• A Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) tem uma ilha no SL — Ilha Unisinos (a primeira ilha de uma universidade brasileira no SL), em que foram modelados o campus, a biblioteca — a maior da América Latina — e o auditório para eventos. Essa universidade criou também o primeiro grupo de pesquisa em educação digital, vinculado ao programa de Pós-Graduação em Educação, que apresenta as pesquisas que desenvolve e tem espaços para discussão e trabalho em grupos, usados pelos alunos do mestrado em Educação e também pelos graduandos em Pedagogia.
O SL tem sido utilizado em pesquisas para desenvolver simulações sociais e para investigar os relacionamentos sociais de residentes do SL, a história, a teoria e a prática da representação e da produção de arquitetura, as questões relacionadas à aprendizagem de pessoas com algum tipo de deficiência, as habilidades ensinadas em ambientes virtuais e os meios e a nova cultura digital, dentre outros temas.
Além dessas experiências, estão sendo criados eventos científicos, bibliotecas, exposições e museus digitais virtuais.

3 - Que tipo de cursos estão sendo oferecidos atualmente no SL? A metodologia usada nesses cursos apresenta alguma inovação?
Muitos dos cursos ofertados e que são abertos, ou seja, com acesso livre, estão relacionados a orientações sobre o próprio uso do Second Life. Algumas empresas, como a IBM, a Nike e a Apple, estão utilizando o Second Life para ofertar processos formativos aos seus colaboradores. As universidades também estão se movimentando nesse sentido. Voando pelas ilhas do Second Life, encontramos diversas instituições de ensino, principalmente norte-americanas e européias, mas também algumas brasileiras, que já oferecem algum tipo de processo formativo utilizando essa tecnologia, conforme explicitado acima.
No entanto, quanto às metodologias utilizadas nos cursos abertos, o que observamos é uma certa transferência para o SL das metodologias tradicionalmente conhecidas. Vemos salas de aulas com carteiras enfileiradas, quadro-negro, etc., quando, na verdade, precisamos investigar que possibilidades essa tecnologia oferece e como podemos pensar em metodologias que sejam de fato inovadoras, que aproveitem todo o potencial da natureza específica desse meio. Usar uma nova tecnologia não garante inovação, a inovação está na forma criativa de utilizá-la, na forma como aproveitamos todas as potencialidades para os processos de ensino-aprendizagem. De outra forma, podemos estar simplesmente falando de uma novidade, e não de uma inovação.

4 - Como se cria um espaço próprio, como um clube ou uma sala de aula, para desenvolver conteúdos, capacidades e habilidades?
Existem basicamente três formas: ou você aluga um espaço numa ilha, ou compra um espaço numa ilha, ou adquire uma ilha (nesse caso, precisará fazer um planejamento urbano digital virtual). Isso depende da sua necessidade em termos de espaço. A partir do momento em que você tem o terreno digital virtual, pode iniciar a construção com as ferramentas próprias do Second Life, tanto para o desenho dos objetos quanto para a programação. Esse espaço pode ser público, aberto a todos os que visitarem a ilha ou ser restrito a um grupo predefinido, já que existe a possibilidade de criar grupos e mapear determinado espaço de forma que somente as pessoas que estão naquele grupo, ou seja, pessoas autorizadas, possam visualizar e/ou utilizar aquele espaço. Com relação ao desenvolvimento do conteúdo, das capacidades e das habilidades, isso depende de como é construído o projeto pedagógico do curso. É ele que definirá os espaços que você precisará criar, as metodologias e a forma de mediação que utilizará.
5 - Como é possível criar um projeto educacional no sentido de simular situações no SL para que o aluno aprenda com elas?
Existem ferramentas próprias no SL que possibilitam criar objetos em 3D e programar ações para eles. É dessa forma que é possível realizar simulações e propiciar situações de aprendizagem baseadas em interação, tanto do avatar com os objetos quanto dos avatares entre si. Por exemplo: podemos simular um ambiente ecologicamente correto de forma que o avatar interaja com os espaços criados e aprenda com eles.
Outro exemplo que posso trazer refere-se aos projetos que o nosso grupo de pesquisa em educação digital — GP e-du Unisinos/CNPq — desenvolve no SL, os quais têm por princípio serem educativos desde a sua concepção, ou seja, no planejamento urbano digital virtual estão presentes desde conceitos relacionados à ecologia ao uso eficiente dos recursos naturais. Além disso, buscamos explorar as propriedades específicas, a natureza desse meio, experimentando as possibilidades de construção gráfica, de criação do inventário, do blog, do teleporte. Estudamos formas de dar vida a diferentes objetos, criar bots, de maneira que o avatar possa interagir também com esses elementos. Buscamos criar espaços imaginários, e não somente representações de um mundo presencial físico. Por exemplo: o espaço do GP e-du (Figura 1) propicia a realização de pesquisas (encontros do grupo para planejamento, discussões teóricas, reuniões, ações de pesquisa, orientações, processos de ensino-aprendizagem relacionados à educação digital). Ou seja, para nós, a pesquisa está presente desde o momento da busca e organização das informações para a construção dos espaços, do planejamento urbano digital virtual, pensando-se nas questões relacionadas à educação para o desenvolvimento sustentável do ponto de vista dos recursos naturais, até o acompanhamento e avaliação do uso dessa tecnologia. Eu posso dizer que esse conjunto compõe o “corpus” para as análises que serão realizadas de acordo com o que se quer investigar em cada situação.
Imagens: Copyright 2007, Linden Research, Inc. All Rights Reserved.
Figura 1: Gp e-du Unisinos/CNPq
6 - Em que tipo de disciplinas o SL pode render melhores resultados?
Essa é uma pergunta difícil de ser respondida, pois é necessário realizar pesquisas para poder dizer em que tipo de disciplina o SL pode apresentar melhores resultados. As pesquisas nessa área ainda são muito incipientes, pois é algo relativamente novo e que nós, pesquisadores, precisaremos investigar com profundidade. Mas, se entendermos que a educação a distância, tal como a conhecemos hoje — com o uso de ambientes virtuais de aprendizagem em que a comunicação se dá basicamente de forma textual — é utilizada para oferecer, por exemplo, cursos na área médica, podemos imaginar que a tecnologia de mundos virtuais em 3D, como o SL, que, além de possibilitar a comunicação textual, permite a comunicação gestual, gráfica e oral, propicie um diferencial significativo com relação às potencialidades para os processos de ensino-aprendizagem, independentemente do tipo de disciplina. Agora, é importante salientar que não pensamos nessa tecnologia em termos de substituição às demais tecnologias, mas, sim, como complementação.

7 - O processo de ensino-aprendizagem no SL é realmente eficiente?
O que faz com que um processo de ensino-aprendizagem seja eficiente não é a opção tecnológica, mas, sim, a proposta epistemológica e didático-pedagógica que suporta o uso de determinada tecnologia. Em nossas pesquisas, temos identificado que as metodologias e a mediação pedagógica desenvolvidas são fatores fundamentais para que o processo de aprendizagem ocorra de forma satisfatória, tanto para o aluno quanto para o professor. Assim, a formação docente se torna prioritária. Ser um “bom” professor na modalidade presencial física não garante que eu seja um “bom” professor ou saiba desenvolver um processo educativo on-line. Portanto, é necessário um processo formativo em que o professor passe pela experiência de ser um aluno on-line para que possa compreender o que isso realmente significa e o que isso implica na sua forma de promover a aprendizagem.
“Pode parecer uma brincadeira para alguns, mas tenho a sensação de que estamos diante do futuro da Internet. O Second Life torna possível fazer tudo o que já fazemos na web, mas de uma maneira mais amigável.” (Sam Palmisano, presidente mundial da IBM)
“O Second Life é um exemplo de inovação dos programas de interação entre homens e máquinas. A interface em três dimensões é o futuro da Internet. Ela vai provocar uma revolução tão grande quanto a própria criação da World Wide Web. (…) Hoje, se eu quiser, posso comprar uma carruagem e dois cavalos. Mas sei que andar de carro é mais eficiente. Quem vive no Second Life tem exatamente essa sensação. De que, no fundo, está um passo à frente dos outros.” (Theodor Nelson, professor da Universidade de Oxford, criador dos conceitos de hipertexto e hipermídia nos anos 60)

8 - O SL é um ambiente seguro para ser usado pelo professor e seus alunos? Existe a possibilidade de fazer algum tipo de adaptação do ambiente para a educação?
Depende do tipo de segurança de que estamos falando. Se esse “seguro” estiver se referindo às informações, às produções realizadas pelo professor e seus alunos e disponibilizadas no SL, é importante que se saiba que, pelo menos por enquanto, todo o material disponibilizado no SL fica em servidores nos EUA.
Agora, se essa segurança disser respeito a ter um espaço que somente pessoas autorizadas possam acessar, a resposta é sim. Conforme mencionado na pergunta 4, o SL possibilita a criação de grupos fechados, de forma que pessoas que não façam parte do grupo não possam acessar o que é de acesso restrito.
Quanto à possibilidade de fazer algum tipo de adaptação do ambiente para a educação, posso dizer que, na verdade, não se trata de adaptar o ambiente para a educação, mas, sim, de criar espaços que, desde o seu planejamento até a sua construção e seu uso, sejam pensados para a educação.

9 - Você acredita que os alunos estão preparados para interagir e aprender no ambiente do SL? E usar esse ambiente não é perigoso, já que muitas pessoas o usam com outras finalidades? 
Durante os 13 anos em que estive próxima de crianças e adolescentes, trabalhando com eles, “os nativos digitais”, pude perceber a facilidade com que se apropriam das tecnologias digitais (TDs) e com que as utilizam. Aqueles que interagem desde cedo com as TDs, principalmente as relacionadas ao ambiente web, parecem desenvolver um tipo de convivência peculiar ao meio de interação, eu diria uma “convivência digital virtual”, com regras criadas no próprio conviver. Assim, criam redes de relacionamentos de amizade, de namoro, etc. O que eu tenho observado é que essas tecnologias via web têm propiciado a formação de verdadeiras comunidades virtuais em que existem trocas significativas, manifestações de emoções e um movimento de solidariedade muito intenso que provoca aprendizagens. Acredito que temos muito ainda a aprender sobre as potencialidades dessas tecnologias, mas aprender usando efetivamente, experimentando, se envolvendo. Esse tipo de aprendizagem não é algo que conseguimos lendo. Precisamos estar imersos para conhecer, compreender, criticar, etc. Eu digo que o conhecimento que tenho construído ao longo desses anos ainda é muito incipiente no meu ponto de vista, até porque tenho uma limitação, sou uma “imigrante digital”. Embora faça uso das tecnologias digitais desde os 17 anos, não nasci nesse mundo, o meu mundo de interação quando criança ainda era analógico. Portanto, acredito que tenha até limitações cognitivas para compreender como as crianças se desenvolvem e criam teorias sobre o mundo na interação com essas tecnologias. O que sei é que esses “nativos digitais” têm uma forma diferente de se relacionar com as tecnologias. Para perceber isso, basta observar como uma criança de 4 anos, como a minha filha, por exemplo, interage com esses meios. Agora, embora nós tenhamos limitações, é nossa responsabilidade de pais e professores orientar essas crianças e adolescentes, colocar limites, alertando também para os perigos que possam existir nessa interação, nessa convivência digital virtual. Mas, para isso, para que nos reconheçam como legítimos na nossa fala, é preciso conhecermos esse mundo.
Assim, posso dizer que acredito que os “nativos digitais” estejam mais preparados para interagir e aprender no SL do que nós, os “imigrantes digitais”. Entretanto, assim como acontece com as demais tecnologias, eles precisam ser orientados. É importante que saibam que, mesmo que possam ser construídas por eles nesses espaços, as regras precisam existir, pois são fundamentais para o bom desenvolvimento dos processos de ensino-aprendizagem.
Quanto aos perigos do ambiente, é prioritário esclarecer que, assim como no First Life existem pessoas que nem sempre praticam o bem, essas mesmas pessoas também podem estar no Second Life.

10 - O ambiente virtual é recomendável para todas as idades?
Depende do ambiente virtual, pois esse conceito é muito amplo. Agora, se estamos falando em mundos virtuais, existe, por exemplo, um Teen Second Life, para adolescentes de 13 a 17 anos. Para crianças, existem outros ambientes virtuais, tais como o Club Penguin, um MMOSG (Massively Multiplayer On-line Social Game — Jogo Multiplayer Social em Massa) que oferece uma mescla de jogos e chats para crianças entre 6 e 14 anos. O ambiente é baseado na idéia de comunidades on-line e mundos virtuais. O cenário é todo coberto por neve e tem pistas de esqui, restaurantes, danceterias, lojas, bibliotecas e até uma praia. Usando avatares em forma de pingüins, as crianças e adolescentes podem conversar e jogar. Os jogos vão de esqui e pescaria a aulas de culinária. As crianças e adolescentes podem fazer novos amigos, agregando outros pingüins à sua lista, podem avisar se alguém não está se comportando direito e são incentivados a dar bons exemplos. Ajudando os outros, por exemplo, podem ganhar moedas, que servem para adquirir alguns objetos no ambiente. Além disso, os pais podem escolher um modo de inscrição de seus filhos que limite certas frases, impedindo que os menores se envolvam em diálogos e situações indevidas. Além desses ambientes, existem outros que você pode conhecer fazendo uma busca na Internet.

11 - Você não acredita que a inserção dos alunos nessa vida virtual possa ser mais um obstáculo para a convivência social, que está tão prejudicada hoje em dia?
Conforme comentado na pergunta 9, percebo que as crianças e adolescentes que interagem com as tecnologias digitais, principalmente as relacionadas ao ambiente web, desenvolvem um tipo de convivência que me parece ter peculiaridades próprias ao meio, uma “convivência digital virtual”, com regras criadas no próprio conviver. Assim, criam redes de relacionamentos de amizade, de namoro, etc. que podem não existir fora daquele meio. Normalmente, as pessoas que fazem parte dessas redes não se conhecem de forma presencial, nunca tiveram um contato físico, mas se conhecem de forma presencial digital virtual, por contato digital virtual, seja ele por meio da escrita ou por meio da voz, de foto em formato digital, de telepresença via avatar, etc. Em alguns casos, essa convivência digital virtual provoca em algumas pessoas a curiosidade, a necessidade, o desejo de se conhecer de forma presencial, tanto que existem casos de namoros que se iniciaram nesse meio e resultaram em casamento no mundo físico. O que tenho observado é que essas tecnologias via web têm propiciado a formação de verdadeiras comunidades virtuais em que existem trocas significativas, manifestações de emoções e um movimento de solidariedade muito intenso.
Eu acredito que a socialização também acontece nesses meios, nessa vida digital virtual, o que propicia o desenvolvimento de uma convivência também de natureza digital virtual, mas que, de forma alguma, substitui a convivência social física. Não podemos pensar em termos de exclusão, de substituição, mas, sim, de complementaridade. É claro que crianças e adolescentes tímidos tendem a se sentir mais à vontade interagindo nesses meios. Cabe a nós, pais e professores, orientar, negociar limites e propiciar situações nas quais eles possam se desenvolver plena e integralmente.
12 - Na sua opinião, o ambiente virtual interfere na vida das pessoas que o utilizam?
Depende do que você entende por interferir na vida das pessoas. Se essa interferência estiver se referindo a ocupar espaço na vida das pessoas, eu digo que sim, que interfere, pois elas passam a dedicar tempo para interagir com essas tecnologias. Mas imagine se uma pessoa fosse fazer um curso e, para isso, necessitasse se deslocar, enfrentar trânsito, etc. Se fizesse esse curso usando um ambiente digital virtual, na modalidade a distância, eliminaria o tempo gasto com deslocamento e poderia estudar em casa, com flexibilidade de horário. Atualmente, fala-se muito em teletrabalho: as pessoas trabalham para uma instituição em qualquer lugar do mundo sem sair da sua casa, usando os meios digitais virtuais. Não podemos esquecer que essas tecnologias também são reais. Elas existem, embora tenham uma existência de outra natureza, digital virtual.

FONTE: http://www.educacional.com.br/entrevistas/interativa_adultos/entrevista015.asp

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Leitura, reflexão

EAD: avanços, desafios e oportunidades

Estava eu, em meu ambiente de trabalho quando fui abordado por um de meus alunos privilegiando-me com uma reportagem magnânima da seção "Negócios & Carreira Estudo" da Revista Época de 30 de agosto de 2010 que tem como título "Como tirar seu diploma pela Internet" e, fiquei surpreso pois o texto que o nobre aluno tinha  explanado relatava exatamente os desafios dos aprendizes online assim como características inerentes, habilidades e competências necessárias nesse novo formado de ensino e aprendizagem, o qual somos atores comumente. Todos que ensinam, estudam , pesquisam e se interessam pela  Ead devem ler a reportagem aqui enfatizada, pois apresenta de forma coerente os avanços, obstáculos e tendências na área educacional e profissional - a mudança de paradigma moderno para o pós-moderno, a E-Learning e sobretudo dados quantitativos.

Seja abaixo Trecho desta Maravilhosa reportagem. Desde Já agradeço ao nobre e estudioso aluno Claudio Júnior do 8º período de Administração de Empresas da Unopar/Uniafra-Arapiraca/Alagoas.


Filipe Redondo/ÉPOCA
VIRTUAL
Antonio Rocha Jr., no polo presencial onde assistia a aulas à distância. Ele tirou o primeiro lugar no Enade 2008
reprodução/Revista Época
Antonio Edijalma Rocha Jr., de 41 anos, é a cara do novo ensino à distância brasileiro. Ele voltou para a sala de aula 18 anos depois de ter se formado em um curso técnico. As tarefas de gerente de planejamento – ele trabalhava em uma fábrica de calçados em Jaú, no interior de São Paulo – e de pai o impediam de realizar a vontade antiga ter uma graduação. “O tempo foi passando e perdi o pique de estudar. Mas sempre quis fazer faculdade”, diz. Encontrou a oportunidade de estudar de novo no ensino à distância. O curso de gestão de produção industrial, oferecido por uma universidade no Paraná, durou dois anos e meio, de janeiro de 2006 a julho de 2008. Comparando o ensino à distância com o curso técnico presencial, que fez há quase 20 anos, Rocha aponta uma grande diferença. No primeiro, a preocupação era com o diploma. No segundo, com a concorrência. “Isso fez com que eu me esforçasse para aprender mais.” Em 2008, após se formar, Rocha foi convocado para fazer o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), aplicado a quase 2 mil alunos de ensino superior – tanto à distância quanto presencial. Ficou em primeiro lugar, com nota 80,3 (a média foi de 45, em 100 pontos possíveis).
O resultado garantiu a Rocha uma bolsa de estudos para fazer pós-graduação à distância em engenharia de produção, no valor de R$ 3 mil. Ele começou em março. Hoje, Rocha dá consultoria para empresas e é professor técnico no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).
Melhorar de vida, como Rocha, é o objetivo do mais de meio milhão de estudantes brasileiros matriculados em cursos pela internet. Eles assistiram a aulas por TV via satélite ou pela internet, fizeram trabalhos em grupo, valendo nota, em salas de bate-papo on-line, acessaram livros em bibliotecas virtuais para estudar para a prova e tiraram dúvidas sobre o que iria ser cobrado no teste por e-mail. No ano passado, 302 mil pessoas se matricularam em cursos on-line (cerca de um sétimo do total de matrículas do país).
Os adeptos do ensino à distância formam uma multidão que cresceu mais de 600% entre 2005 e 2008. A febre começou com cursos técnicos e de especialização. Trata-se de um fenômeno mundial, turbinado pela valorização do ensino. Muita gente está em busca de conhecimento, porque sentiu que ele garante mais oportunidades.
O fenômeno brasileiro vem sendo puxado pela oferta de diplomas de graduação. Segundo o censo da Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed), obtido com antecedência por ÉPOCA, havia 649.854 pessoas fazendo cursos de ensino superior on-line em 2009 – mais de 80% delas em graduação. Escolas tradicionais, como a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp), passaram a oferecer cursos.

Pena que não tenho como disponibilizar a reportagem na íntegra, pois está em material impresso, porém posso compartilhar caso alguém queira impressa.


Mas vamos a  outros dados que são de extrema acuidade na reportagem


1- Característica essenciais para seguir um curso a distância: Motivação, Disciplina, Organização e Gosto pela leitura.
2 - Cinco conselhos para escolher sua faculdade: a) Cheque no site do MEC - www.mec.gov.br/  - se a Instituição e o Polo são credenciados; b) Visite o Polo, peça  para assistir a uma aula, converse  com os alunos, confira se são oferecidos itens obrigatórios pelo MEC: biblioteca física e computadores com banda larga, laboratórios para cursos específicos; c) Cheque se a Instituição é séria no curso presencial; d) Verifique se o computador, os programas  e a conexão banda larga de sua casa suportam o aparato tecnológico do curso e d) Investigue se os tutores com quem você terá mais contato têm formação na área. Os melhores são no mínimo especialistas.


FONTE: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI166879-15259,00-COMO+TIRAR+SEU+DIPLOMA+PELA+INTERNET+TRECHO.html

MENSAGEM PARA REFLEXÃO

DIA 10 
A QUESTÃO AMBIENTAL DA TERRA É PARTE DOS ENSINAMENTOS DE KANZEON BOSATSU, QUE FICA NA RETAGUARDA DA NATUREZA.
Kanzeon Bosatsu, ao transformar seu corpo em “Terra que se aquece”, em “pessoas que sofrem com a fome”, em “espécies em extinção”, em “mudanças climáticas que se intensificam”, está demonstrando à humanidade um importante ensinamento. É impossível que aprender e praticar esse ensinamento não seja atividade religiosa.

Do livro Caminho da Paz pela Fé – Masanobu Taniguchi
Pirâmides do Egito - Isuzu Imagens

Minha participação no V EPEAL

O V EPEAL foi um sucesso! Parabéns a comissão organizadora, aos professores pesquisadores e alunos envolvidos no evento.
Vejam abaixo imagem no evento.

MEU MEDO DE EAD por João Mattar

Ontem enquanto esperava meus nobres e queridos aprendizes para orientações do trabalho de conclusão de curso (TCC) na FRM (Faculdade Raimundo Marinho em Penedo) fui impulsionado a navegar e, me deparei com um texto de Mattar, que me fiz refletir e aguçar minhas concepções sobre os processos de ensino e aprendizagem, aqui, especificamente, em ambientes informatizados de aprendizagem. Vejam o quão é interessante e bastante condizente, esse texto, com a realidade que vivemos e sobretudo sobre os novos paradigmas pedagógicos.

Meu Medo da EaD

Objetivos de aprendizagem, conteúdo, conteudista, design instrucional e tutor são algumas das palavras e expressões que me amedrontam em EaD.

Fico surpreso de perceber, cada vez mais, que as pessoas e instituições só enxergam na EaD a produção de conteúdo, só conseguem imaginar a EaD como a entrega de um conteúdo pronto para o aluno. Pouquíssima gente enxerga a EaD como uma atividade de interação, colaboração e construção de conhecimento, com a atuação ativa de um aututor - um professor que organiza e/ou produz conteúdo, medeia a interação, propõe atividades em função do perfil e do ritmo da turma e assim atua como um parceiro-guia no processo de aprendizagem. Venho escrevendo sobre isso há anos, mas parece que cada vez se ouve menos a mensagem.
EaD é sinônimo, hoje, de uma grande chance de ganhar dinheiro, porque dá para “trancar” centenas de alunos num AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) qualquer, para consumir um conteúdo produzido por um conteudista, organizado por um designer instrucional e trabalhado por um web designer, com um tutor atuando como um monitor-robô. Esse é o modelo que pode gerar muito dinheiro, porque atingido o número de alunos que cubra o custo da produção do conteúdo, tudo vira lucro, já que o tutor é pago indecentemente para atuar como professor - no sonho-limite, nem precisaremos mais de pessoas, tudo estará automatizado! Imaginar que a educação possa se transformar nisso, que esse modelo passe a dominar a EaD, me dá muito medo, pavor.
Contra esse modelo, eu estou do lado dos que criticam duramente a EaD, principalmente quando é assim usada para formação de professores, como a recente posição do CONAE.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

O Uso de Mapas Conceituais na Aprendizagem Profissional


Olá pessoal, um dia genial para todos e uma semana maravilhosa.



Existe um programa gratuito dedicado somente à elaboração de mapas conceituais (MC). Ele se chama CMapTools e facilita bastante o trabalho de revisão e reelaboração dos MC. Se você tiver interesse em utilizá-lo, siga as instruções a seguir. Lembro que esse programa já está instalado nos computador do laboratório TICs no Senai-Arapiraca/Alagoas.


1. Como obter o software CmapTools?

Visite a página http://cmap.ihmc.us/download/ e clique no ícone para obter a versão 4.09 do software CmapTools. Esse é um software livre, não se preocupe! Preencha os dados que são solicitados e o download é autorizado.

2. Como instalar o CmapTools?

Selecione o arquivo gerado para instalação do software CmapTools no módulo “executar” de seu computador e clique em “OK”. A instalação é praticamente automática, clique aceitando as condições do contrato de uso do software e os demais passos; basta confirmar com um clique em “next”.

3. Como criar um MC?

Com o software aberto em sua tela clique em “arquivo” e depois em “novo Cmap”. Ao criar seu primeiro mapa, aparecerá uma tela pedindo seus dados pessoais como seu nome e e-mail, preencham-os, pois serão importantes ao longo de suas atividades com este software. Quando você utilizar os recursos referentes à caixa de diálogo “comentar”, os dados sobre o autor do mapa de conceitos aparecerão automaticamente.

4. Como incluir cabeçalho e rodapé?

Para gerar cabeçalho e rodapé no seu mapa, clique em “editar”, “propriedades” e “edit header and footer”.

5. Como incluir conceitos no mapa?

Clique duas vezes rapidamente em qualquer ponto da tela do mapa, esta ação vai gerar uma caixa de conceito. Agora, digite o conceito dentro da caixa!

6. Como incluir frases de ligação entre conceitos?

Quando seu mapa de conceitos tiver dois conceitos ou mais, clique em cima do primeiro conceito que se quer ligar a outro. Você vai observar que esta ação vai criar uma nova caixa de acesso em cima do conceito destacado. Clique nesta nova caixa e arraste até a seta gerada ligar o outro conceito que pretendemos ligar.

7. Como incluir os termos explicativos entre 2 conceitos?

Quando criamos uma frase de ligação, estamos também criando um conector. Aparecerá uma seqüência de pontos de interrogação "????" e você poderá digitar o termo explicativo.

8. Como incluir caixa de diálogo para comentários?

Clicar em “ferramentas” e depois em “comentar”.

9. Como mover conceitos em grupos?

Clicar e arrastar em volta destes conceitos, você vai reparar que os conceitos que estão dentro ficarão destacados, clicar na região destacada, você vai reparar que os conceitos movem-se conjuntamente não perdendo sua posição entre si.

10. Como “salvar como” o mapa de conceitos?

Clicar em “arquivo” e depois clicar em “salvar mapa conceitual como...”.

11. Como visualizar impressão?

Clicar em “arquivo” e depois clicar em “visualizar impressão”.
 

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

MESTRADO E DOUTORADO



Ufal abre inscrições para pós-graduações

A Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (Propep) divulgou Edital para seleção de alunos de pós-graduação. São 439 vagas distribuídas entre 22 programas de pós-graduação nas categorias de Mestrado profissional, Mestrado acadêmico e Doutorado, que devem ter início no primeiro semestre de 2011.

Os cursos oferecidos abrangem as três áreas de conhecimento: Exatas, Humanas e Saúde. Apesar das inscrições serem realizadas na Propep, inclusive via correio expresso (Sedex), as datas de inscrição são diferenciadas para cada programa de pós-graduação.

Já no caso dos cursos de Mestrado e Doutorado em Educação Brasileira, Matemática, Física da Matéria Condensada e de Doutorado em Materiais, os interessados devem se dirigir à respectiva Coordenação do Programa de Pós-Graduação, para o procedimento de pré-inscrição. No Doutorado em Materiais, o interessado, antes do ato da inscrição deve fazer sua pré-inscrição online através do formulário eletrônico.

Cursos com inscrições abertas

Neste segunda-feira, 6 de setembro, as inscrições já começaram para os programas de Ciências da Saúde, Economia, Educação e Meteorologia. Ainda em setembro, os cursos de Dinâmica do Espaço Habitado (Arquitetura), Engenharia Civil, Engenharia Química, Nutrição, Zootecnia, além de Recursos Hídricos e Saneamento iniciam o período de inscrições. Os programas de Mestrado e Doutorado em Matemática e Materiais têm fluxo contínuo no processo de inscrições.

Os resultados finais também serão divulgados de acordo com o calendário de cada curso e estarão disponíveis na página eletrônica da Propep. A previsão para o início das aulas é no dia 7 de março de 2011. Veja Edital em anexo.

Em breve a Ufal lançará também o Edital voltado para a capacitação institucional das ICT Públicas do Estado de Alagoas (Fapeal, Ufal, Ifal, Uneal e Uncisal) e o Edital para estudantes estrangeiros interessados em cursar mestrado e doutorado na Ufal. Mais informações, acessem: http://www.propep.ufal.br/

domingo, 5 de setembro de 2010

Pesquisa aprovada no CNEU-2010



Mais uma nova pesquisa aprovada no Congresso Nordestino de Extensão Universitária que será realizado em Pernambuco no período de 16 a 18/09/2010. Desta vez o estudo teve a colaboração de meu amigo e pesquisador Charles Allin Buarque dos Santos. Abaixo vejam resumo de nosso estudo.

A APLICABILIDADE DO MATERIAL DIDÁTICO NA EAD

Israel Silva de Macedo/Charles Allin Buarque dos Santos

Resumo

Este artigo apresenta o resultado de uma pesquisa de levantamento de natureza quantitativa realizada com alunos do curso de Administração de empresas de uma Universidade de ensino a distância semi-presencial em Alagoas. A investigação teve como objetivo analisar a aplicabilidade do material didático online (Webaula) e as suas possibilidades de interação favorecendo assim uma aprendizagem significativa, centrado na concepção de Belisário (2004). A partird dos resultados alcançados durante toda a pesquisa, é possível afirmar que o material didático online, especificamente, a Webaula nessa instituição de ensino a distância semi-presencial tem boa aceitação por parte dos aprendizes, no que diz respeito aos aspectos fundamentais propostos para essa análise, tais como: estrutura, navegabilidade e discurso.

Palavras-chave: Material didático; ambiente virtual de aprendizagem, interação e interatividade.

Maiores informações sobre o evento, vejam: http://www.cneu.com.br

sábado, 4 de setembro de 2010

Lançamento de livros

SILVA, Robson Santos da. Moodle para autores e tutores: educação a distância na web 2.0. São Paulo: Novatec, 2010.








O lançamento oficial ocorreu durante o 16° CIAED - Congresso Internacional ABED de Educação a Distância, em Foz do Iguaçu, no dia 02/09, quinta-feira, às 16:30 na sala Brasil - Vejamos o Prefácio, aqui do autor.

Prefácio

Acredite se quiser: eu conheci o Robson a distância, via (e no) Moodle, e há muito pouco tempo. Quando fui convidado em 2009 pela Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed) para coordenar o 7º Seminário Nacional Abed de Educação a Distância (Senaed), que deveria ser realizado totalmente on-line pela primeira vez, deu tilt! Aceitei o desafio (com menos de dois meses para organizar e colocar tudo em prática) e, ainda por cima, decidi usar várias ferramentas e plataformas no evento, mas com uma condição: só aceitar aqueles que eu acreditasse que funcionariam, já que não tínhamos tempo para testar nada. Como você pode imaginar, muita gente se ofereceu com o Moodle debaixo dos braços. Afinal, hoje todo mundo se diz moodlista, como há algum tempo todo mundo se diz construtivista.

Num primeiro momento, desconfiei do Robson, assim como de todos os especialistas em Moodle. Mas ele foi persistente, modesto e trabalhador. Aos poucos, então, fui me sentindo à vontade e hoje tenho um amigo que admiro muito. Tivemos mais de 2 mil participantes no Senaed, e apenas nas atividades realizadas no Moodle da ABED, tivemos 643 participantes. Isso mesmo, 643 pessoas de todo o Brasil participaram de atividades interativas de educação a distância no Moodle em 2009, organizadas pelo Robson.
Tal feito já o qualifica como um autor com credibilidade para escrever sobre esse ambiente de aprendizagem, mas não é só isso. Robson é um especialista em ferramentas da web 2.0, um educador com senso de mercado, um visionário. Você perceberá que o livro é, às vezes, um pouco técnico, com várias imagens e quadros, mas isso faz parte da visão do Robson, a visão de como você deve se aproximar e dominar esse ambiente virtual de aprendizagem que conquistou não apenas o Brasil, mas todo o mundo.

Técnicos no Moodle há vários e professores e alunos que o usaram com sucesso, sem dúvida bem mais. Mas a proposta deste livro não é essa. Ao lê-lo, você terá vários insights de como utilizar o Moodle em EaD, com seus alunos, para montar cursos, educar e construir.

Há poucos livros disponíveis sobre o uso do Moodle em educação, mas este é especial. É escrito por um educador que sabe como usar a tecnologia a favor dos educadores. Você já ouviu falar do ICT-TPCK? Começou como PCK (pedagogy, content, knowledge ou pedagogia, conteúdo e conhecimento) sobre um assunto. Posteriormente, acrescentou-se o T de Technology (tecnologia). Recentemente, Angeli e Valanides deixaram claro que o T deveria ser ligado a ICT (information and communication technology ou tecnologia da informação e da comunicação). É isso o que você encontrará aqui: uma combinação de pedagogia, tecnologias (da comunicação e da informação) e conteúdo. Um caminho. Um futuro.

Depois desses encontros virtuais, deparei-me com o Robson em Manaus. Passamos um dia inteiro juntos com o Marco Silva, jogando conversa fora (quase sempre de EaD) em bares flutuantes nos rios do Amazonas. Hoje, posso dizer que tenho um grande amigo e uma grande editora.

A Novatec já tinha publicado dois títulos sobre o Second Life, quando aceitou em 2007 prontamente publicar Second Life e Web 2.0 na Educação, de minha autoria. Era um momento de frisson em relação ao Second Life, mas o livro sobrevive até hoje, independente da plataforma. Assim como o Robson, ela foi visonária. Visionários, aliás, antes de mim. Aqui você tem a alquimia da visão. Um empurrão para o futuro. Uma degustação.
Aproveite. Conversaremos daqui a alguns anos sobre tudo isso, e, com certeza, nos lembraremos do Robson, do livro e da Novatec. Independente do Second Life ou do Moodle, o tema é educação.


Até lá!


João Mattar

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Apresentação de Pesquisas

Apresentarei dia 02/08/2010 com Ana Paula da Silva Moura o Pôster que explana nossa pesquisa "A possibilidade da atuação do Pedagogo no contexto empresarial" e 03/08/2010 "Práticas Colaborativas da Tutoria Online" com meu colega e também professor pesquisador Cleber Marques de Oliveira.